14 de set. de 2015

Com licença vamos a luta!

Em meio tantos projetos que me envolvo as vezes tento delegar poderes, inclusive aos maiores interessados, gente que vai ganhar de verdade com o projeto bombando. Mas incrivelmente percebo que existem pessoas que se envolvem em certos projetos apenas como um tipo de forma de status, apenas para dizer que faz parte de uma equipe ou que convive com certas pessoas. No meio artístico temos muito disso, mas também esse fenômeno tem atingido várias outras áreas. E hoje de fato preciso selecionar o que ainda vou participar ou não, o que terá futuro ou não, ou simplesmente também deixar em banho mara projetos aonde meus sócios fazem o mesmo. O chato disso tudo é perceber a falta de visão de pessoas que considero inteligentes e capazes, porém uma força que impulsiona para trás compelem essas pessoas que muitas vezes preferem ficar na mesma merda que reclamam a vida toda.
Da minha parte agora preciso fazer uma verdadeira seleção de projetos e pessoas. Com licença vamos a luta!

13 de set. de 2015

Ser de uma tribo

No inicio parece que é apenas uma auto-afirmação ou uma tentativa de estar aceito em um grupo, de alguma forma se sentir mais forte por ter um apoio ideológico coletivo. Com o tempo, se você estiver na tribo errada vai perceber que algumas coisas não se encaixam, talvez algumas decepções de leve a ponderar se está no caminho certo e com as pessoas certas. Mas se você estiver na companhia certa, com o seu "povo" a sensação de liberdade ao estar na sua tribo superará todas as expectativas, afinal escutamos as mesmas músicas, temos as mesmas ideologias, nos vestimos parecidos e as vezes até ficamos de fato com características físicas por conta de tatuagens, pierciengs, roupas, gestos, gírias e formas de falar que chegamos a reconhecer os da mesma tribo em qualquer lugar no mundo.
O que tenho a falar de tribos urbanas é muito no alto de meus 40 anos, passei como a maioria por várias fazes e muitas vezes algumas tribos são tão interligadas com as outras que acabamos nos mesclando e formando uma nova. Eu que comecei ouvindo hardrock com meu primo nos idos dos anos 80 com meus oito ou nove anos de idade, com direito a ir para a escola com braceletes de arrebite e tatuagens falsas, na verdade a música nessa época não foi o maior impulso mas sim o visual agressivo. Que de certa forma já foi me ajudando a me proteger do mundo, afinal de contas um menino branco, gordinho e com alguns traços de autismo seria de fato vítima do sistema. E é claro que não demorou muito para que isso se concretiza-se nas escolas por onde passei, lá pelos meus 12 anos até uns 15 acredito terem sido realmente os piores, não conseguia me encaixar em nenhum grupo vigente na época, nem mesmo os roqueiros me queriam por perto. Com isso, é claro que fui vítima de bullyng durante algum tempo, xingamentos e todo tipo de implicâncias ainda eram melhores do que ser totalmente ignorado, mas os caras que fazem bullyng não tem limites e quando veem um mais fraco e indefeso vão atacá-lo sem dó. Foi nesses tempos que o mesmo primo que me apresentou o rock n roll que já não funcionava tão bem como ferramenta de defesa pelo visual rebelde também me influenciou para um outro grupo, os lutadores. Aí começa uma outra fase na minha vida, kung-fu, taekwondo, ninjitsu... E tudo mais que eu poderia absorver que fosse em academias, encontro de amigos que lutavam e trocavam técnicas entre si ou mesmo livros. Meu foco agora eram as artes marciais e com ela uma nova tribo abria a porta para mim e o mais legal era que vários daquela tribo também eram roqueiros, ou seja, tribos dentro de tribos e eu me via ainda mais em casa, ainda mais entre irmãos. Devo deixar claro aqui para os que apenas se levam pelo que a mídia diz, lutadores de verdade não são violentos, não propagam a violência de forma alguma. A grande diferença é que quando um lutador se defende muitas vezes pode ferir muito mais o agressor do que uma pessoa comum. É o mesmo que pensar em agredir um poodle ou um pit-bull, o cão se defenderá, mas cada um com sua potência.
E hoje eu tenho certeza que naquela época saber me defender foi a melhor coisa que aconteceu, sem contar que o gordinho passou a não ser mais tão gordinho. E aí surge outra tribo em minha vida, os atletas urbanos. Sejam bem vindo o basquete e o voleibol (sou horrível no futebol por isso nem citarei). E na mesma enxurrada, academias de  musculação mais artes marciais como o jiu-jitsu e muay thai e mais tribos dentro de tribos, mais roqueiros espalhados por todo o canto. Tudo ia muito bem até um grande amigo me emprestar um livro dizendo que a quela leitura iria muda a minha vida, e que foi por causa do dito livro que ele resolveu sair da Argentina e viajar pela América do Sul e hoje está radicado no Brasil casado com uma brasileira na Bahia. Bom o título do livro é On the Road de Jack Kerouac. Porra, mudou minha vida completamente! Nunca uma leitura havia sido tão fascinante e prazerosa e aí que percebi que o bichinho do altismo deu uma ligada, livros e leituras agora eram meu novo prazer. Mas infelizmente no Brasil a tribo literária não é tão grande, só que Jack Kerouac por si só me abriu algumas novas portas de conhecimento "tribal" vamos dizer assim, afinal o líder do movimento beatnick influenciou uma gama enorme de artistas e movimentos, culminando no movimento Hippie do qual quanto mais lia a respeito mais me apaixonava me tornando um quase hippie moderno, o que me levou a me aproximar ainda mais das artes, poesias religiões orientais e tudo mais que cerca esse universo hippie de paz e amor.
Hoje sou exatamente a mistura de tudo isso e muito mais e todas as tribos que passei ajudaram a formar minha personalidade e me firmar como individuo. Então independente da sua tribo ou de qual você ainda fará parte essas serão cabais na sua formação como pessoa.

Voltei






Cinco anos se passaram desde a última vez que passei por aqui, lembro que a ideia inicial desse blog seriam minha filosofadas e pensamentos diários, coisa de quem tem necessidade de escrever. Em meio todo esse período me vi envolvido com tantos projetos, obrigações mas também é claro momentos de prazer, lazer e alegrias mundanas fundamentais que fui deixando a escrita por prazer de lado. Então esses dias pensando comigo mesmo que deveria de fato a inciar um projeto aonde eu fosse livre para escrever sobre qualquer coisa em meu tempo para escrever, lembrei de estalo de Eu e a guimba.
Agora cá estou de volta as fronteiras.

28 de set. de 2010

Elvis Presley - Discografia

http://ginavivinetto.files.wordpress.com/2009/01/15-elvis-presley-081407.jpgElvis Presley, pra quem não conhece ( que acho muito difícil ), Elvis Aaron Presley foi um cantor e ator nascido nos Estados Unidos.
Elvis tornou-se um dos maiores ícones da cultura popular mundial do século XX. Entre seus sucessos musicais podemos destacar "Hound Dog", "Don't Be Cruel", "Love me Tender", "All Shook up", "Teddy Bear", "Jailhouse Rock", "It's Now Or Never", "Can´t Help Falling In Love", "Surrender", "Crying In The Chapel", "Mystery Train", "In The

19 de set. de 2010

Download - Celso Blues Boy



Celso Blues Boy (nascido Celso Ricardo Furtado de Carvalho, Rio de Janeiro, RJ, 5 de janeiro de 1956) é um cantor, compositor e guitarrista brasileiro.
Começou a tocar profissionalmente na década de 70, acompanhando Raul Seixas e Sá & Guarabyra. Montou a banda Legião Estrangeira em 1976, com a qual se apresentava em bares e casas de show. Passou a ser mais conhecido a partir de 1980, quando mandou uma fita para a Rádio Fluminense, no Rio, voltada para o repertório roqueiro. Gravou o primeiro disco em 1984, "Som na Guitarra", que incluía seu maior sucesso: "Aumenta que Isso Aí É Rock'n Roll". Um dos primeiros a cantar blues em português, escolheu o nome artístico em homenagem ao ídolo B.B. King, um dos pais do gênero, com quem também tocou na década de 80. Atualmente mora em Joinville, Santa Catarina.



27 de ago. de 2010

Conto Francisco Jamess - Por uma moeda

Minha fotoJá que recebi permissão, vai um conto do meu amigo Jamess do Baiúca do Bardo:





Vício de solidão

Solidão vira vício...
No início nem se percebe
Mas a solidão é autoconhecimento
É o racional e o sentimento
Batendo papo
Faz bem ficar sozinho, quieto, parado...
As vezes contenplando o tempo
As nuvens se mechendo... Fumando um cigarro...
Pode ser dirigindo o carro também
Aquele momento que vai além
Mas muito além do sinal fechado
Uma conversa animada consigo mesmo
Isso tudo nasce da solidão
Mas solidão saudável sem depressão